Baixas do frango abatido no primeiro bimestre de 2022 não foram repassadas ao consumidor
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Chega-se a essa conclusão comparando-se os preços registrados em janeiro e fevereiro no atacado (fonte: Jox Assessoria Agropecuária) com aqueles levantados pelo Procon-SP no varejo, ambos na cidade de São Paulo.
O gráfico abaixo deixa isso mais claro. Ele indica – no tocante aos 38 meses transcorridos entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2022 – o diferencial de preços registrado pelo frango abatido resfriado comercializado no varejo da cidade de São Paulo em relação ao mesmo produto comercializado no Grande Atacado da capital dos paulistas.
O gráfico mostra, por exemplo, que em 2020, com a primeira onda de Covid-19, houve momento em que os preços no atacado despencaram, sem que ocorresse um concomitante comportamento no varejo. Daí o registro, no mês de maio daquele ano, de um preço ao consumidor cerca de 100% superior ao alcançado no atacado.
De toda forma, no decorrer daquele ano tudo foi se ajustando. Daí o diferencial média de 2020 ter ficado em pouco mais de 70%, com mínimo (mês de novembro) próximo, mas aquém, de 50%.
No ano passado, a despeito de o frango abatido ter alcançado (meados do segundo semestre) as melhores cotações de todos os tempos, o diferencial entre atacado e varejo retrocedeu em comparação ao ano anterior, ficando em, aproximadamente, 58%.
Mas as quedas observadas no atacado a partir de outubro de 2021 mais uma vez não foram repassadas ao varejo, situação que se estendeu ao primeiro bimestre de 2022. Assim, em fevereiro passado, enquanto o atacado paulistano registrava ligeira queda (0,05%) em relação aos preços de um ano antes, no varejo o consumidor enfrentou aumento anual superior a 15%. Daí o diferencial (primeiro bimestre) de 93% do atacado para o varejo.
Em março corrente esse índice deve sofrer substancial redução, pois não há como repassar ao exaurido consumidor a recomposição de preços obtida pelo frango abatido no mês. De toda forma, quando forem divulgados os índices de preço de março no início do próximo mês, o frango tende a ser taxado de vilão da inflação. Embora deva alcançar valor mais de 10% inferior ao de setembro do ano passado.
O gráfico abaixo deixa isso mais claro. Ele indica – no tocante aos 38 meses transcorridos entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2022 – o diferencial de preços registrado pelo frango abatido resfriado comercializado no varejo da cidade de São Paulo em relação ao mesmo produto comercializado no Grande Atacado da capital dos paulistas.
O gráfico mostra, por exemplo, que em 2020, com a primeira onda de Covid-19, houve momento em que os preços no atacado despencaram, sem que ocorresse um concomitante comportamento no varejo. Daí o registro, no mês de maio daquele ano, de um preço ao consumidor cerca de 100% superior ao alcançado no atacado.
De toda forma, no decorrer daquele ano tudo foi se ajustando. Daí o diferencial média de 2020 ter ficado em pouco mais de 70%, com mínimo (mês de novembro) próximo, mas aquém, de 50%.
No ano passado, a despeito de o frango abatido ter alcançado (meados do segundo semestre) as melhores cotações de todos os tempos, o diferencial entre atacado e varejo retrocedeu em comparação ao ano anterior, ficando em, aproximadamente, 58%.
Mas as quedas observadas no atacado a partir de outubro de 2021 mais uma vez não foram repassadas ao varejo, situação que se estendeu ao primeiro bimestre de 2022. Assim, em fevereiro passado, enquanto o atacado paulistano registrava ligeira queda (0,05%) em relação aos preços de um ano antes, no varejo o consumidor enfrentou aumento anual superior a 15%. Daí o diferencial (primeiro bimestre) de 93% do atacado para o varejo.
Em março corrente esse índice deve sofrer substancial redução, pois não há como repassar ao exaurido consumidor a recomposição de preços obtida pelo frango abatido no mês. De toda forma, quando forem divulgados os índices de preço de março no início do próximo mês, o frango tende a ser taxado de vilão da inflação. Embora deva alcançar valor mais de 10% inferior ao de setembro do ano passado.
