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Com base nas informações do próprio IBGE, a tabela abaixo reproduz a evolução de preços dos produtos avícolas (frango inteiro, frango em pedaços, ovo de galinha e média de aves e ovos) nos cinco primeiros meses de 2015, comparando-a com o IPCA registrado nas 13 capitais integrantes da pesquisa.
No tocante especificamente ao frango (inteiro e cortes) é possível constatar que na maioria das capitais vem tendo não só evolução de preço negativa, mas também variação aquém da inflação registrada no período. Daí serem ressaltados em amarelo.
Neste caso, por sinal, a única exceção registrada surpreende. Pois somente em Curitiba – ou seja, na capital do estado que mais produz frangos no País – é que se registra uma variação de preços (frango em pedaços) acima da inflação média da cidade.
Por sinal, não é só no frango que Curitiba surpreende, pois também no ovo registra aumento significativamente superior ao das demais capitais. Daí ser também a única em que os produtos avícolas tiveram índice de variação superior ao do IPCA.
Já o ovo registra no ano, em quase todas as capitais, variação de preços superior à do IPCA. A única exceção, aqui, ocorreu em Fortaleza.
De toda forma, os altos níveis registrados foram (excetuado o caso de Curitiba) neutralizados total ou parcialmente pelos baixos preços do frango.
Notar que a variação positiva do ovo (na média nacional, aumento de 13,33%) só se mantém na comparação dos cinco primeiros meses de 2015 com idêntico período de 2014. Porque, nos últimos 12 meses (inflação acumulada de 8,47% pelo IPCA) os ovos registraram evolução média de preços de 0,85%. Ou seja: nem frango nem ovo podem ser acusados de corresponsáveis pela alta inflação que corrói a economia do País.