Apesar do volume maior, carnes continuam com receita cambial negativa

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Ainda que venham sinalizando aumento do volume exportado – tanto em relação ao mês anterior, como em comparação a fevereiro do ano passado – as carnes tendem a continuar apresentando receita cambial negativa sobre o mesmo mês do ano passado. Culpa do preço médio que, por ora, varia desde um mínimo de 8% (carne bovina) até um máximo de 33% (carne suína) abaixo do alcançado em fevereiro de 2015 (a carne de frango registra, por ora, redução média de preço de 16,62%).

Note-se, de toda forma, que as carnes não vêm desempenhando papel inferior nas exportações brasileiras. Pois a receita cambial até agora obtida, mesmo permanecendo baixa em relação a alguns meses anteriores, as coloca como o segundo item da pauta exportadora, à frente de segmentos de maior peso na balança comercial, como minérios, petróleo e derivados ou, mesmo, a soja.

Em outras palavras, não apenas as exportações de carnes mas as exportações brasileiras em geral continuam caminhando lentamente. Mas isso é típico do primeiro bimestre do ano e deve ser superado – espera-se – a partir de março.

Exportação



Data da Notícia: 23/02/2016
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