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Mesmo após o governo goiano ter suspendido a tributação sobre exportação de produtos do agronegócio, federações da agricultura e pecuária ainda temem que outros estados encontrem brechas jurídicas e adotem a mesma medida. “Os Estados e os municípios estão em uma penúria financeira, mas se passarem a fazer esta taxação será uma preocupação enorme”, disse o vice-presidente diretor da Confederação Nacional do Agronegócio (CNA, Brasília/DF) e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES, Vitória/ES), Júlio da Silva Rocha Júnior.
Este foi um dos temas debatidos durante a primeira reunião do ano do Grupo de Trabalho Econômico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA, Brasília/DF), na última terça-feira (22/03), que contou com a participação presencial e por videoconferência de representantes da CNA e federações de agricultura e pecuária. Os participantes também mostraram preocupação com a dependência de matérias-primas importadas para a fabricação de fertilizantes.
Além da alta do preço do produto, que é um dos componentes que mais pesa sobre o custo de produção, os produtores de determinadas regiões têm o agravante da logística, para levar o insumo até as propriedades que ficam em regiões mais isoladas. Dependendo da localidade, por exemplo, o custo da navegação entre portos do mesmo território é mais alto do que importar de outro País.