O agronegócio de carnes do Estado, que tem a melhor sanidade do país e atende boa parte do mundo, só viu dificuldades de janeiro a maio. Uma atrás da outra. Por isso, as empresas do segmento de frango e suíno acumularam prejuízos nesses cinco meses do ano. O drama maior foi causado pela greve do transporte. A partir deste mês, elas esperam começar a entrar no azul.
Dia dos Namorados
Terceira data mais comemorada no ano, o Dia dos Namorados, 12 de junho, está logo aí. Será na próxima terça, a menos de uma semana. Como muitas pessoas gastaram menos durante os quase 15 dias de greve do transporte, terão mais recursos para presentear e surpreender na data com produtos e serviços.
Conselho de Turismo da Capital
Uma das cidades com maior presença do setor turístico na economia, Florianópolis empossa novo Conselho Municipal de Turismo. Presidido pelo secretário de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Juliano Richter Pires, o objetivo será sugerir políticas e ações que fortaleçam o desenvolvimento do setor, com sustentabilidade e mais geração de emprego e renda. Entre os integrantes, o presidente da Câmara de Turismo da Fecomércio-SC, João Moritz, o diretor institucional da Floripa Airport, Simon Locher, e dois especialistas na área, os pós-doutores da UFSC Alexandre Biz e Tiago Mondo.
Alta de até 7,81%
A inflação de Florianópolis, que até abril seguia em céu de brigadeiro, teve um salto em maio devido à greve do transporte, revela a pesquisa do Índice de Custo de Vida da Udesc. A alta mensal ficou em 0,94% frente a -0,17% no mês anterior. No ano, até abril, estava em 1,1%. Agora, quase dobrou para 2,05%. Segundo o coordenador da pesquisa, Hercílio Fernandes, a maior explosão de preços ocorreu nos itens in natura, 7,81%.
O limão subiu até 86% e a cebola, 45,8%.
Fiesc defende reforma na OIT
Na comitiva brasileira que participa da 107a Conferência Internacional do Trabalho, Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, Suíça, o presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Glauco José Côrte, é veemente na defesa da reforma trabalhista brasileira, que foi denunciada na OIT por supostamente infringir a Convenção Internacional 98.
– O ministro do Trabalho, Helton Yomura, fez um pronunciamento muito enfático, assim como o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e representantes de diversos governos que se solidarizaram com o Brasil, porque todos sabemos que não houve retirada de nenhum direito dos trabalhadores – afirmou Côrte.
A decisão sairá quinta, mas o presidente da Fiesc avalia que as lideranças do país estão confiantes de que o Brasil manterá a reforma em plena vigência porque é a melhor alternativa para modernizar as relações entre trabalhadores e empregadores. Conforme Côrte, todos os países que se manifestaram sobre a questão brasileira alegaram que se trata de crítica política, não técnica. Na foto, Côrte ao lado da Ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Maria Cristina Peduzzi, do ministro Yomura, que segura a placa, e da embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo.