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A primeira semana de maio registrou uma redução no número de explorações com teste positivo para gripe aviária no Meio-Oeste dos Estados Unidos, mas ainda há preocupação na indústria de aves nos cinco estados mais atingidos - Minnesota, Iowa, Wisconsin, North Dakota e South Dakota – indicando que a quarentena não será suficiente para erradicar a doença.
De acordo com fontes da indústria, alguns produtores de aves, principalmente nas indústrias de ovos e perus, estão pedindo a aprovação do USDA para usar vacinas contra a gripe aviária como parte de seus esforços de erradicação.
Quando empregadas, as vacinas são geralmente utilizadas para proteger rebanhos em áreas geográficas em que o risco de doença é considerado elevado. Porém, não oferecem 100% de proteção: rebanhos vacinados ainda podem contrair a gripe aviária.
No entanto, os animais vacinados que são expostos ao vírus da gripe aviária tendem a passar por um processo mais suave da doença e sobrevivem melhor ao vírus do que as aves não vacinadas. Os defensores da vacinação argumentam que até mesmo essa proteção imperfeita pode desempenhar um papel importante para travar a propagação da doença e, eventualmente, sua erradicação.
Não há uma opinião universal dentro da indústria de aves que indique que o uso de uma vacina contra a gripe aviária é a coisa certa a se fazer neste momento. O Serviço de Inspeção de Saúde da Flora e do reino Animal (APHIS) está avaliando o pedido de membros da indústria avícola para aprovar o uso da vacina.
O vírus da gripe aviária não sobrevive por muito tempo fora de um hospedeiro em ambientes com temperaturas mais quentes, por isso é esperado que o clima da primavera e do verão possa ajudar a erradicar os surtos atuais. A decisão de utilizar vacinas contra a gripe aviária provavelmente terá ramificações comerciais. Historicamente, muitos países não têm permitido a importação de aves e produtos avícolas provenientes de países ou regiões que usem a vacina.