América do Sul precisa ampliar mercado para proteína animal

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A cadeia produtiva sul-americana de carnes é referência em sanidade, qualidade e bem-estar. A região é responsável por 28% da proteína animal consumida no mundo e segue expandindo a produção de aves, suínos e bovinos – principalmente devido ao acesso facilitado a insumos e tecnologia, e clima favorável para o desenvolvimento agropecuário. Para continuar crescendo, no entanto, a América do Sul tem novos desafios à vista: conquistar novos mercados e ampliar a capacidade de comercialização.

Desde 2012, os produtores sul-americanos não registram casos de febre aftosa. No Brasil, nunca houve ocorrência de Influenza Aviária. Esses fatores contribuem para que o país mantenha a liderança nas exportações de frango e bovinos e continue atraindo a atenção de compradores internacionais. Exemplo disso é o acordo fechado no início de agosto entre o Brasil e os Estados Unidos, que permite o comércio de carne bovina in natura entre as duas nações.

A novidade pode contribuir para o desenvolvimento de uma nova perspectiva comercial, principalmente por conta da atual realidade econômica brasileira, que mostra queda no consumo interno de proteína animal. “Ainda que seja um momento difícil economicamente, o Brasil tem muitos fatores positivos como o ambiente favorável, áreas imensas de pasto, bom funcionamento logístico e a produção crescente de milho, que dobrou na última década, sendo boa parte destinada para produção de carnes. Um dos maiores desafios não é produzir, é abrir mercado”, avalia o coordenador do 4º Fórum de Agricultura da América do Sul (Agricultural Outlook Forum 2016), Giovani Ferreira.

O assunto pauta o painel “Carnes: promessa de expansão para alimentar o mundo”, que ocorre durante o evento e tem presença confirmada do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, e do presidente da JBS Mercosul, Miguel Gularte. "Temos um cenário altamente desafiador neste segundo semestre, com a crise econômica e uma retração no consumo de forma geral. É um quadro complexo, que se soma com a elevação dos custos, decorrente das altas do milho, da soja e outros itens. Em meio a esse contexto, as exportações têm desempenhado um papel primordial para a sustentabilidade econômica do setor, com fortes elevações nos embarques mensais", analisa Turra.

O Fórum de Agricultura da América do Sul ocorre nos dias 25 e 26 de agosto, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. Em sua 4ª edição, o evento se consolida como palco de debate do agronegócio mundial a partir da perspectiva sul-americana e tem como tema central “Nova estratégia para uma nova agricultura”. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até a véspera do evento. A programação completa e informações sobre os palestrantes confirmados estão disponíveis no site www.agrooutlook.com




Serviço

4º FÓRUM DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL

DATA: 25 e 26 de agosto de 2016
LOCAL: Museu Oscar Niemeyer (MON)
ENDEREÇO: Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico – Curitiba (PR)
INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES: www.agrooutlook.com

Sobre o Fórum de Agricultura da América do Sul

O 4º Fórum de Agricultura da América do Sul (Agricultural Outlook Forum 2016) é uma iniciativa do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo (AgroGP), plataforma de conteúdo do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), sediado em Curitiba, no Paraná, Região Sul do Brasil. O projeto piloto do Fórum foi realizado em 2013 e levou para Foz do Iguaçu mais de 500 participantes para discutir os desafios e oportunidades do novo ciclo de expansão da produção mundial de grãos. Em 2014, a partir do tema “Inovação e Sustentabilidade no Campo”, os debates passaram a discutir a América do Sul enquanto bloco, apontando caminhos para manter a competitividade em um mundo globalizado e fortalecer o posicionamento da região como o grande player do lado da oferta. Em 2015, o evento levou o agronegócio para o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.



Data da Notícia: 16/08/2016
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