FNP, adaptado pela equipe feed&food
Mesmo com aumento das exportações da carne de frango em fevereiro, o setor não conseguiu ganhar consistência do escoamento na produção. Os preços continuam em baixa devido à diminuição do consumo doméstico. De acordo com dados da Secretária do Comércio Exterior (Secex, Brasília/DF), o fluxo médio de embarque do produto in natura, somente neste mês, foi de 16,2 mil toneladas ao dia. Números indicam uma recuperação de 17% em comparação ao mês anterior.
Mesmo com o setor apreensivo, as cotações da ave para abate seguiram estabilizadas na maioria das praças do País, num momento de custos mais elevados. Quedas de preço foram observadas apenas em alguns Estados do nordeste.
Suinocultura. No setor suinícola, diante do baixo fluxo das exportações, a fraca demanda doméstica pela proteína não foi suficiente para absorver os excedentes internos. Dentre os frigoríficos, a medida adotada para reduzir os estoques sobrecarregados foi uma redução dos abates diários.
Motivado pelo excedente dos estoques, o valor do produto também foi reduzido. Em relação às exportações, o fluxo médio de embarque em fevereiro cedeu 9% frente a janeiro, para 1,9 mil toneladas por dia. Em comparação ao mesmo período de 2017, a queda é de 24%. Neste contexto, os preços do suíno vivo continuaram fragilizados em todo o Brasil.