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Embora tenha aumentado perto de 20% em relação ao mês anterior, o volume de ovos férteis exportados pelo Brasil em agosto passado continuou, como já havia ocorrido nos dois meses anteriores, mais de 30% aquém do alcançado em agosto de 2014. Com isso, o total exportado no trimestre junho-agosto foi um terço menor que o dos mesmos três meses do ano passado.
Como são remotas as possibilidades de recuperação dos embarques no quadrimestre final de 2015, a tendência é de fechar-se o ano com um volume entre 15% e 20% menor que o do ano anterior.
Ou seja: o índice de expansão do volume acumulado em 12 meses, ora positivo em 4,39%, tende a uma forte reversão, enquanto o recuo no ano – por ora em 12,56% - deve acentuar-se ainda mais.
Quem mais vem concorrendo para esse fraco desempenho é a Venezuela, país que em 2014 absorveu 40% dos ovos férteis exportados pelo Brasil. Neste ano, em oito meses, os embarques com destino à Venezuela foram reduzidos praticamente à metade e, nesses oito meses, a participação das compras venezuelanas ficou reduzida a pouco mais de 22% do total exportado no período.