Agora, quem puxa o preço na exportação é o frango inteiro

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Sete meses atrás, o frango inteiro e os cortes de frango alcançavam, na exportação, praticamente o mesmo preço – US$1.612/t o primeiro; US$1.622/t os cortes.

Porém, nos quatro meses subsequentes, o frango inteiro só fez baixar. Fechou dezembro de 2016 com um valor 16% menor que o registrado em agosto, enquanto os cortes, mesmo sofrendo altos e baixos, encerraram o ano com pequena valorização em relação a agosto (+0,63%).

Neste ano, a valorização dos cortes prossegue. Comparativamente ao preço de dezembro de 2016 encerraram o primeiro bimestre de 2017 com ganho de 3,32%. Mas a recuperação do frango inteiro vem sendo muito mais incisiva, pois seu preço médio no bimestre aumentou 21% em relação a dezembro.

Vale notar, de toda forma, que em relação a passados 12 meses, os cortes continuam sendo o item com maior valorização. Seu preço mais recente se encontra cerca de 25% acima do registrado em fevereiro de 2016, enquanto o incremento anual do frango inteiro mal chega aos 20%.

Registre-se, ainda, que a carne de frango salgada e os industrializados de frango vêm apresentando desempenhos opostos entre si. Em 12 meses, os industrializados obtiveram valorização próxima de 5%. Já a carne salgada registra queda de quase 3%.

Esta última, aliás, parece estar sendo péssimo negócio para o setor, pois seu preço médio em fevereiro – US$2.075,36 por tonelada – correspondeu ao menor valor dos últimos 10 anos. Ou seja: do início de 2007 para cá só ficou acima dos US$1.843,91/t de fevereiro daquele ano. Mas está aquém, também, dos US$2.290/t de janeiro de 2007.

Comparativamente ao melhor preço já registrado – US$3.485,53 em setembro de 2011 – a carne de frango salgada vale hoje 40% menos.