ABPA - ABIEC: início da operação pôs o nome da carne brasileira no lixo

Revistas Ave, Pork e Beef

... oficial de embargo por parte dos países compradores.

Está sendo realizada neste momento, em São Paulo, uma entrevista coletiva com a presença de Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de proteína Animal (ABPA); Rui Vargas, vice-presidente técnico da ABPA; Ricardo Santim, vice-presidente de mercados da ABPA; e Antônio Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). Eles falam sobre a “Operação Carne Fraca” e as consequências para o mercado brasileiro de proteínas e suas exportações.

Antonio Camardelli: “O que temos de fazer é colar a mala debaixo do braço e viajar o mundo para fazer o que sempre fazemos. E agora com mais energia ainda. Não cabe a quem comandou a operação fazer pareceres sobre a qualidade sanitária da carne brasileira”.

Rui Vargas: ”Houve um grande equívoco que procurou manchar a imagem da carne brasileira. E a postura do Governo federal deixou isso bem claro nos pronunciamentos deste domingo. Estamos fazendo auditoria a partir de hoje nos estabelecimentos investigados pela Polícia Federal. Quatro plantas que exportam foram sustadas de forma preventiva. Inclusive pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)”.

Ricardo Santin: “Oficialmente, não há nenhuma suspensão formal. Apenas a China que informou que vai vistoriar todo embarque que chegar ao país. E a União Europeia que fez o mesmo que o Brasil. Suspendeu a empresa exportadora fiscalizada na operação da PF”.

Francisco Turra: “Nem mesmo a China tomou nenhuma providência oficial. Só disseram que estão reunidos para decidir o que vão fazer. E os próprios funcionários públicos estão sob suspeição. Houve falha gravíssima de quem fez a operação em não elucidar todos os equívocos técnicos cometidos com gente competente e que domina as questões sanitárias”.