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Analisando-se a oferta aparente de frangos* nos 25 meses decorridos entre janeiro de 2013 e janeiro de 2015, constata-se que após quatro meses de crescimento contínuo, o volume ofertado apresentou sensível declínio no último mês de 2014 e no primeiro de 2015, retornando, aproximadamente, à média registrada de março/13 a julho/14.
Embora tenha aumentado 2,66% em relação ao mesmo mês do ano anterior, a oferta diária em dezembro de 2014 recuou quase 6,5% em relação a novembro, o que deveria ter proporcionado maior firmeza do mercado do frango no final de 2014.
Mas isso não ocorreu porque – o gráfico demonstra – o volume ofertado entre agosto e novembro esteve visivelmente acima da média, o que, sem dúvida, passou a gerar estoques que foram se acumulando e – engrossados por exportações mais lentas – acabaram transferidos para 2015.
Até agora as exportações não retomaram o nível anterior. Mas, pelo comportamento do mercado interno, conclui-se que o simples retorno da oferta às médias anteriores no bimestre dezembro/14-janeiro/15 foi suficiente para reequilibrar novamente oferta e procura e proporcionar melhores condições de comercialização.
A retomada das atividades em fevereiro e, sem dúvida, o preço atrativo frente às demais carnes fazem com que essa melhora se acelere. Nos dias que antecederam o encerramento da primeira quinzena, o frango vivo ofertado em São Paulo obteve ajustes que elevaram sua cotação em cerca de 7%.