Abate de frangos cresce 5,4% em 2015 e é recorde, diz IBGE

Estadão Conteúdo

O país registrou abate recorde de frangos no ano passado, 5,79 bilhões de aves, um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior, segundo as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O peso acumulado das carcaças de frangos alcançou 13,14 milhões de toneladas no ano passado, alta de 5% em relação a 2014. Segundo o IBGE, a produção de frango vem crescendo continuamente de 1997 a 2015, com exceção do ano de 2009, quando houve o único recuo.

A região Sul respondeu por 59,6% do abate de frangos em 2015, sendo o Paraná o maior estado produtor em todo o território nacional.

O quarto trimestre de 2015 somou 1,51 bilhão de cabeças de frangos abatidos, novo recorde da série histórica iniciada em 1997. O resultado representa uma alta de 0,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2014, houve crescimento de 6,9%.

Suínos

O país registrou o abate de 39,26 milhões de cabeças de suínos em 2015, um aumento de 5,7% em relação ao ano anterior, segundo o IBGE. O resultado representa novo recorde, além de dar continuidade ao crescimento ininterrupto da atividade desde 2005.

O peso acumulado das carcaças de suínos totalizou 3,43 milhões de toneladas em 2015, 7,4% maior que o do ano anterior. Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná registraram maior número de abate de suínos em 2015.

No quarto trimestre de 2015, os produtores abateram 10,22 milhões de cabeças de suínos, uma elevação de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, houve avanço de 7,6%, resultado também recorde para a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997.

Ovos

A produção de ovos de galinha no País totalizou 2,92 bilhões de dúzias em 2015, um crescimento de 3,5% em relação ao ano anterior, conforme o IBGE.

Segundo o instituto, a produção de ovos de galinha foi maior em todos os meses de 2015 na comparação com os mesmos meses de 2014. Em dezembro de 2015, a produção foi 4,9% superior à registrada em dezembro de 2014. Os meses de junho, julho e agosto também registraram taxa de crescimento acima dos 4,0%.

No ano passado, houve aumento significativo no Paraná (10,4%), Rio Grande do Sul (7,4%) e Espírito Santo (6,0%). Na direção oposta, o Mato Grosso teve a primeira queda (-0,8%) após dez anos consecutivos de crescimento.

São Paulo liderou a produção de ovos de galinha em 2015, respondendo por 29,6% da produção nacional. Minas Gerais e Paraná dividiram a segunda posição, com 9,8% de participação cada um deles.

No quarto trimestre de 2015, a produção de ovos de galinha somou 746,26 milhões de dúzias, queda de 0,5% menor ante o trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, houve elevação de 3,8%.
O terceiro trimestre de 2015 foi o que registrou a maior produção de ovos desde 1987, quando a pesquisa foi iniciada.

Couro

Os curtumes do país declararam ter recebido 32,55 milhões de peças inteiras de couro cru bovino em 2015, redução de 10,5% em relação ao ano anterior, de acordo com o IBGE.
A pesquisa contabiliza apenas os resultados de estabelecimentos que curtem pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano. A redução de 3,83 milhões de peças inteiras de couro, em nível nacional, em relação a 2014 foi provocada pela diminuição do recebimento de peles bovinas em 16 das 20 Unidades da Federação que possuem pelo menos um curtume ativo enquadrado no universo da pesquisa.

As principais quedas foram registradas em Mato Grosso (-751,26 mil peças), Paraná (-699,42 mil peças), Rio Grande do Sul (-564,36 mil peças) e Mato Grosso do Sul (-522,31 mil peças). Apesar do resultado negativo no ano, o estado do Mato Grosso continua liderando a recepção de peles pelos curtumes, seguido por São Paulo e Mato Grosso do Sul.

No quarto trimestre de 2015, os curtumes declararam ter recebido 8,28 milhões de peças inteiras de couro cru bovino, alta de 2,4% maior em relação ao trimestre imediatamente anterior. No entanto, na comparação com o quarto trimestre de 2014 houve redução de 5,8% menor.
Quanto à origem do couro, 90% das peças vieram de matadouros, frigoríficos e da prestação de serviços.



Data da Notícia: 18/03/2016
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