Folha de S. Paulo
As safras de grãos do Brasil, da Argentina e dos EUA são movidas a efeitos climáticos atualmente.
Diante disso, há estimativas para todos os gostos. A Céleres, por exemplo, mantém a safra brasileira de soja 2015/16 em 100 milhões de toneladas.
Para o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), serão 97 milhões de toneladas neste ano.
Acima de 100 milhões só em 2016/17, segundo o Usda, quando a safra brasileira atingirá 103 milhões.
Quanto ao milho, a grande questão é o potencial da safrinha, calculado em 48 milhões de toneladas pela AgRural, abaixo dos 50 milhões do Usda.
Já a Céleres apontou nesta sexta-feira (10) um volume de 49,5 milhões para o período. Com isso, a safra nacional de milho de 2015/16 recuaria para 78,4 milhões de toneladas, ante 87,2 milhões no ano passado.
A Argentina, afetada pelo excesso de chuvas durante a colheita, não ultrapassará os 60 milhões de toneladas de soja, como o previsto inicialmente, mas ficará em 56,5 milhões, segundo o Usda.
Nos EUA, a safra de soja fica em 103 milhões de toneladas, e a de milho, em 366,5 milhões. Em um período de queda nas expectativas de produção, o consumo cresce, encurtando os estoques mundiais, tanto de soja como de milho, aponta o Usda.