RELATORIO DE AVES E SUINOS - MAIO 2022

A ACAV – Associação Catarinense de Avicultura, a AINCADESC – Associação das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina e o SINDICARNE – Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado de Santa Catarina, como entidades representantes do setor de aves e suínos emitem o “Relatório de Aves e Suínos”, que tem por finalidade apresentar uma visão do setor agroindustrial e verificar mês a mês as perspectivas de mercado interno e externo e a representatividade do setor perante o cenário nacional.

O presente Relatório de Aves e Suíno possui caráter informativo e não tem cunho técnico-científico, utilizando-se de dados públicos para embasar suas informações.

Santa Catarina é o primeiro produtor e exportador de carne de suínos do Brasil e o segundo produtor e exportador de carne de aves. 

O Brasil é o segundo produtor e primeiro exportador de carne de aves e o quarto maior produtor e exportador de carne de suínos.

Os grãos e energia que são commodities determinadas pelo mercado internacional, em conjunto com o câmbio, apresentam-se como os fatores preponderantes de pressão sobre os preços da produção.

Agrava-se o cenário em decorrência do conflito Rússia e Ucrânia trazendo pressão ainda maior às Commodities.

Apesar do cenário adverso Santa Catarina tem sido destaque na produção de proteína animal (aves, suínos e ovos).

•Empregos: + de 60.000

•Postos de trabalho sem considerar o número de empregos: + de 480.000

•Relação PIB: 31%

•Valor das exportações: + de US$ 5 bilhões

•Volume de exportação do Estado: 67%

•Famílias no sistema de Integração e Cooperação: + de 19 mil

•Quantidade de aves abatidas por dia: + de 3 milhões

•Quantidade de suínos abatidos por dia: + de 34 mil

•Investimentos realizados pelas agroindústrias em 2021: + de R$ 4 bilhões

•Perspectiva de investimentos pelas agroindústrias em 2022: + de R$ 5 bilhões

•Movimento Econômico: + de R$4 bilhões em 2021;

•Perspectiva de movimento Econômico em 2022: + de R$4 bilhões em 2021;

•Responsável por 56,1% da exportação nacional em suínos e 23,6% em aves.

•Volume de Suínos: 46,52 mil toneladas / diminuição de 8,4% em relação à maio de 2021;

•Volume de Aves: 81,69 mil toneladas / diminuição de 9,1% em relação à maio de 2021; 

•Receita em Suínos: US$ 112,47 milhões / diminuição de 14,7% em relação à maio de 2021;

•Receita em Aves: US$ 184,86 milhões / aumento de 17,9% em relação à maio de 2021.

Suínos (Janeiro 2022) 

Volume de exportação / 44,59 mil toneladas de carne suína.

Receitas de US$98,04 milhões. 

Suínos (Fevereiro 2022) 

Volume de exportação 38,61/ mil toneladas de carne suína.

Receitas de US$ 82,03 milhões.  

Suínos (Março 2022) 

Volume de exportação / 51,89 mil toneladas de carne suína.

Receitas de US$109,57 milhões. 

Suínos (Abril 2022) 

Volume de exportação / 47,10 mil toneladas de carne suína.

Receitas de US$105,03 milhões. 

Suínos (Maio 2022) 

Volume de exportação / 46,52 mil toneladas de carne suína.

Receitas de US$112,47 milhões. 

Aves (Janeiro 2022) 

Volume de exportação / 83,02 mil toneladas de carne de aves.

Receitas de US$157,51 milhões.

Aves (Fevereiro 2022) 

Volume de exportação / 75,19 mil toneladas de carne de aves.

Receitas de US$ 141,96 milhões. 

Aves (Março 2022) 

Volume de exportação / 88,83 mil toneladas de carne de aves.

Receitas de US$172,41 milhões. 

Aves (Abril 2022) 

Volume de exportação / 89,41 mil toneladas de carne de aves.

Receitas de US$188,20 milhões. 

Aves (Maio 2022) 

Volume de exportação / 81,69 mil toneladas de carne de aves.

Receitas de US$184,86 milhões. 

Principais Mercados em Maio de 2022: 

Suínos: China, Filipinas, Chile, Japão, Hong Kong, Demais Países;

Aves: Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Japão, Países Baixos (Holanda), China, Demais Países;

Perspectivas de mercado relativamente aos insumos: analisando a CBOT (Bolsa de Chicago) fica claro que haverá pressão sobre os insumos de produção como milho e farelo de soja até o fim do primeiro semestre de 2022 e alta no preço do barril de petróleo o que poderá impactar no valor de frete.

Câmbio deverá continuar nos patamares atuais e taxa de juros SELIC deve se manter estável no Brasil.